Notícias

17 de agosto de 2017

Júri simulado desperta reflexões sobre violência doméstica

Júri simulado desperta reflexões sobre violência doméstica

Visualize fotos Visualize fotos Visualize fotos Visualize fotos

Realizado há dez anos pelo Sindicato dos Comerciários do Estado de São Paulo, o júri simulado tem como principal objetivo auxiliar na conscientização de homens e mulheres sobre a existência e as consequências da violência doméstica.

O trabalho representa de forma teatral o julgamento de um homem acusado de espancar a sua esposa, após um início romântico de relacionamento. O diálogo entre os personagens tenta provocar a plateia, fazendo-a refletir sobre como nasce e se estabelece as relações de violência.

“É uma forma de falarmos da Lei Maria da Penha de maneira lúdica”, explicou Patrícia Santos, coordenadora do júri. A atividade foi realizada pela primeira vez em Arujá por iniciativa da Prefeitura através da Secretaria Municipal de Assistência Social.

O prefeito José Luiz Monteiro (PMDB) participou da abertura do evento. Em seu discurso disse considerar “vergonhosa” esta situação. “Como é pobre e triste a sociedade que cada vez mais precisa de leis para aprender a respeitar os mais frágeis”, disse da Tribuna da Casa Legislativa.

Mais de 120 pessoas, sendo a maioria formada por mulheres, acompanharam o júri, lotando as dependências da Câmara Municipal. Entre elas, assistentes sociais, estudantes e trabalhadoras. A vereadora Ana Cristina Poli (PR), a Ana Poli, representou o presidente da Casa, Abel Franco Larini (PR), o Abelzinho, na Mesa.

A advogada Carmen Dora de Freitas Ferreira que interpretou a promotora no júri disse que a violência contra a mulher “deveria ser considerada crime hediondo”.

No Brasil, o número de assassinatos de mulheres chega 4,8 a cada 100 mil, o que coloca o País no quinto lugar em um ranking de mais de 80 Nações. 27% das mortes ocorrem dentro de casa.

“As mulheres não podem ficar caladas. Os hematomas somem, mas outros tipos de violência não”, afirmou a diretora do Sindicato, Cleonice Caetano Souza. Além da violência física – a mais evidente – a Lei 11.340/2016, a conhecida Lei Maria da Penha, também típica como crime outros tipos de violências como a psicológica, a patrimonial e a sexual.

“É muito difícil admitir que o homem da sua vida se tornou um agressor”, disse a psicóloga Maria Aparecida Pinto, que fez o papel da vítima.

Também participaram da simulação o colaborador do Sindicato, João Victor (agressor) e as advogadas Nercina Andrade Costa (juíza) e Claudia Patrícia de Lima (advogada do réu).

Prestigiaram o evento a secretária municipal de Assistência Social, Maria Luzia Salles Couto, a secretária-adjunta Maria Lúcia de Souza Ribeiro, a Lúcia Ribeiro, o presidente da Ordem dos Advogados – Seccional de Arujá, Celso do Prado Teixeira, os vereadores Renato Bispo Caroba (PT), Rafael Santos Laranjeira, o Rafael Laranjeira, Edval Barbosa Paz (PSDB), o profº Edval, Luiz Fernando Alves de Almeida (PSDB), o Luiz Fernando, Rogério Gonçalves Pereira (PSD), o Rogério da Padaria, e a vereadora Cristiane Araújo Pedro (PSD), a Profª Cris do Barreto.

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação

imprensa.camaraaruja@gmail.com

imprensa@camaraaruja.sp.gov.br

(11) 4652-7015

Publicado em 17/08/2017

Fotos: Imprensa/CMA

 



Publicado em:

Publicado por: