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24 de março de 2017

Contratação de especialistas e orçamento apertado são desafios para Saúde, diz secretário

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A Câmara de Arujá realizou durante o mês de fevereiro uma série de reuniões com secretários municipais com o objetivo de conhecer os planos de investimento de cada pasta para 2017. A primeira ocorreu em 20/2 com o secretário de Saúde, Messias Covre. A partir de hoje (24/3), apresentaremos um balanço de cada encontro feito entre os gestores e o Legislativos e quais planos/dificuldades e desafios foram apresentados. As matérias seguirão a ordem cronológica.

Melhorar o atendimento na área da saúde se tornou um dos maiores desafios em Arujá. Isso porque são recorrentes as reclamações sobre falta de médicos especialistas, demora no agendamento de consultas, mal atendimento e dificuldades de transporte de pacientes.

Recentemente, os vereadores formaram uma Comissão para acompanhar a construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Pilar – paralisada por problemas administrativos. Obras importantes como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Rodrigo Barreto ainda não tem data para ser entregue.

Diante dos parlamentares, o secretário de Saúde, Messias Covre, que assumiu na gestão do prefeito José Luiz Monteiro (PMDB), admitiu uma série de dificuldades. “A nossa folha de pagamento consome 57% do orçamento e não conseguimos contratar ginecologistas por meio de processo seletivo. O Tribunal de Contas não aceitou. Só a Maternidade custa R$ 1 milhão por mês”, explicou.

O quadro crítico apresentado desanimou os parlamentares – alvos preferenciais da população quando o assunto é problemas na saúde. “É preciso ter especialistas na cidade”, disse Rafael Santos Laranjeira (PSB), o Rafael Laranjeira. Edval Barbosa Paz (PSDB), o Profº Edval, defendeu o trabalho preventivo.

Covre disse que suas prioridades para este ano são duas: reorganizar o Centro de Especialidades – ele estuda mudar inclusive a localização do equipamento – e viabilizar a nova concorrência pública para escolha da organização social que ficará responsável pela gestão da Maternidade e do Pronto Atendimento (PA).

“Nossa meta é transferir o Centro de Especialidades para a área central e ampliar o número de médicos”, revelou o secretário. Ele também afirmou que o maior problema no setor é a “limitação dos recursos orçamentários”; “ainda não há definição para resolver a questão da UTI Neonatal na Maternidade” e “o mal atendimento na rede é uma de suas preocupações.”

O vereador Edimar do Rosário (PRB), o Pastor Edimar de Jesus, o questionou sobre o controle feito pela secretaria na dispensação de medicamentos e chamou a atenção para a necessidade de “otimizar os recursos existentes, pois há muitas demandas.”

A cidade tem déficit de profissionais na área de ginecologia – que junto à Pediatria e à Clínica Geral integram a Atenção Básica – e nas especialidades de oftalmologia e cardiologia. “Há consultas sendo marcadas para setembro de 2017”, reconheceu Covre.

O orçamento da Secretaria de Saúde previsto para 2017 é de R$ 61,2 milhões. Vereadores se comprometeram a entrar em contato com deputados federais e estaduais solicitando apoio por meio da liberação de emendas.

Além dos vereadores já citados, também participaram da reunião: Ana Cristina Poli (PR), a Ana Poli; Marcelo José de Oliveira (PRB), o Dr. Marcelo Oliveira, Cristiane Araújo Pedro (PSD), a Cris do Barreto, Gabriel dos Santos (PSD), Rogério Gonçalves Pereira (PSD), o Rogério da Padaria, e o presidente da Casa, Abel Franco Larini (PR), o Abelzinho.

Da Secretaria de Saúde acompanharam o secretário, a diretora de Departamento, Lívia Pereira, e a responsável pelo Departamento de Recursos Humanos, Carmen Araújo Pellegrino.

 

 

 

Câmara de Arujá

Assessoria de Comunicação

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(11) 4652-7015

Publicado em 24/03/2017

 

 

 

 

 

 

 



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