06 de maio de 2020
Vereadores defendem criação de auxílio a transportadores escolares
Vereadores defendem criação de auxílio a transportadores escolares
Vereadores utilizaram a Tribuna da Casa de Leis na Sessão Ordinária da última segunda-feira (4/5) para defender a criação de um auxílio financeiro para os trabalhadores do transporte escolar. A categoria estaria passando por dificuldades depois de a Prefeitura decidir pela suspensão das aulas por conta da pandemia da COVID-19.
O primeiro a falar sobre o assunto foi Abel Franco Larini (PL), o Abelzinho. Ele ressaltou o “efeito cascata” da epidemia. “Toda a sociedade vive um momento difícil. No caso dos transportadores escolares, eles deixaram de levar as crianças às aulas e, com isso, não estão recebendo a mensalidade dos pais, que também devido ao desemprego ou a diminuição do salário, não tem como pagar”, relatou.
Abelzinho e o vereador Rogério Gonçalves Pereira (PDT), o Rogério da Padaria, apresentaram e tiveram aprovado pelo Plenário um requerimento ( nº 2889/2020) no qual questionam a Prefeitura sobre a existência de estudo para viabilizar o pagamento de um auxílio à categoria. Além disso, eles irão apresentar um projeto de Lei neste sentido. “Tenho certeza que o Presidente irá deliberar para que a proposta tramite e teremos apoio do Plenário. No entanto, a execução não depende da Câmara”, alertou.
Rogério da Padaria utilizou a situação dos transportadores para chamar a atenção sobre o impacto da pandemia para os demais segmentos econômicos da cidade e criticou a atuação do governo municipal. “Muitos setores irão morrer. E o prefeito precisa assumir a responsabilidade. 50% dos empregos formais acabaram e a situação vai piorar depois da pandemia”, disse o vereador visivelmente indignado.
Paulo Henrique Maiolino (PSD), o Paulinho Maiolino, que também foi procurado pela Associação dos Transportadores Escolares de Arujá (Atea), parabenizou os colegas pela iniciativa e reforçou a reivindicação. “Tudo o que pudermos propor para ajudar neste momento de pandemia, tenho certeza, terá o apoio do Plenário. Muitos desses profissionais estão sem qualquer tipo de renda há, pelo menos, dois meses, pois tinham como única atividade o transporte de alunos”. Maiolino também não poupou críticas ao Executivo e reclamou da demora na distribuição das cestas básicas. “Somos diariamente cobrados. Divulgamos que haveria cesta e agora não há cesta para todo mundo”, apontou.
Na mesma linha, Marcelo José de Oliveira (Republicanos), o Dr. Marcelo Oliveira, falou sobre sua preocupação. “É preciso que o Executivo olhe com carinho para esta situação. Também recebi um ofício da Associação e quero ratificar a propositura de meus colegas, pois a Câmara carrega um fardo pesado. A questão da cesta básica não resolveu. Infelizmente, ninguém consegue falar com ninguém na Prefeitura e nós aqui servimos como para-choque”, salientou.
Conforme determina o Regimento Interno, a Prefeitura tem 15 dias para encaminhar resposta à Câmara Municipal.
Assessoria de Comunicação
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Texto: Silmara Helena
Fotos: Imprensa/CMA
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