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23 de outubro de 2015

Vereadores debatem reestruturação das escolas e pedem mais diálogo com a rede pública

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O processo de reestruturação das escolas estaduais resultou em intenso debate na Casa Legislativa na sessão ordinária da última segunda-feira (19/10). Estudantes da rede pública de ensino de Arujá lotaram o plenário da Câmara em protesto contra as medidas anunciadas pela Secretaria Estadual de Educação.

Duas moções dirigidas ao governador do Estado Geraldo Alckmin (PSDB) foram aprovadas pela Câmara: a primeira, de repúdio, de autoria do vereador Sebastião Vieira de Lira (PSDC), o Paraíba Car, e a segunda, de apelo (nº 224/2015), proposta pela bancada do PTB – formada pelos parlamentares Reynaldo Gregório Junior (PTB), o Reynaldinho, presidente do Legislativo, Edvaldo de Oliveira Paula (PTB), o Castelo Alemão e Maria Lúcia de Souza Ribeiro, a Lúcia Ribeiro.

“A moção de apelo permite o diálogo e oferece a oportunidade para que todos opinem sobre o assunto”, salientou Reynaldinho. Ele explicou que foi procurado por professores e diretores pedindo a intervenção do Legislativo na questão. Na propositura, os vereadores reforçam a necessidade de o governo ouvir os envolvidos. “Todos entendem que a rede pública estadual precisa ser reestruturada, mas esta medida precisa ser amplamente discutida entre a comunidade e compreendida por professores, pais, alunos e funcionários.”

“Espero que o governo abra o diálogo e quem sabe suspenda essa reestruturação”, disse o parlamentar Wilson Ferreira da Silva (PSB), o Dr. Wilson ao acrescentar que “seria contra somente pelo fato de ela não ter sido discutida com a sociedade”. “O governo do Estado, que tem feito um trabalho reconhecido e por isso foi reeleito, foi mal nesta questão, não caminhou bem.”

Líder do governo na Casa, Gabriel dos Santos (PSD) disse que seria um bom momento para o Estado “rever a ideia da Educação e botar fim na progressão continuada”. “É preciso mais investimentos, pois a educação é melhor arma para formar uma nação forte”, reforçou.

Edvaldo de Oliveira Paula (PTB), o Castelo Alemão, afirmou em tribuna que a proposituras vão na mesma direção: “ambas questionam e querem fazer uma provocação”. Ele considerou a manifestação legítima e acredita que a mudança deveria ser gradual.

Maria Lúcia de Souza Ribeiro (PTB), a Lúcia Ribeiro, lamentou a proposta e disse que a rede não pode correr o risco de perder salas de aula. O vereador Gilberto Daniel (PRB), o Gil do Gás, salientou a importância do posicionamento dos alunos.

“Acredito que o governo do Estado esteja 100% equivocado”, pontuou Márcio José de Oliveira (PRB), o Dr. Márcio. “Esta decisão está em dissonância com os planos nacional, municipal e estadual de Educação que estabeleceram metas para os próximos dez anos e transcendem inclusive as propostas orçamentárias”, explicou.

Os petistas Renato Bispo Caroba e Rogério Gonçalves Pereira, o Rogério da Padaria, fizeram críticas mais duras ao governo do Estado. “Nada mais me estranha. Um governo que em 20 anos construiu 53 presídios e nenhuma universidade, está preocupado com Educação?”, indagou Caroba. “Na realidade o que há é um desgoverno. Tivermos uma das maiores greves de professores no Estado e o governador ficou de braços cruzados assistindo à derrocada da Educação”, disse Rogério da Padaria ao destacar que a medida não pode ser tomada de dentro dos gabinetes obrigando às famílias a se reorganizarem.

A moção, aprovada em plenário, terá cópias enviadas à Secretaria de Estado da Educação e ao governador do Estado.

 

 

 

Câmara de Arujá

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Publicada em 23/10/2015

 

 



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