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26 de fevereiro de 2015

Sabesp quer colaboração do Legislativo para aumentar economia de água

Sabesp quer colaboração do Legislativo para aumentar economia de água

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A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) solicitou apoio do Legislativo para ampliar a conscientização sobre o uso racional da água.  Na última terça-feira (24/2), os vereadores Wilson Ferreira da Silva (PSB), o Dr. Wilson, e Renato Bispo Caroba (PT) estiveram na sede da Diretoria Metropolitana da Sabesp, em Suzano, para discutir a situação da falta de água em São Paulo e seus reflexos em Arujá e se comprometeram a verificar com a  Prefeitura alternativas para combater o desperdício.

Segundo informações da Superintendência da Unidade de Negócio Leste da Sabesp, mesmo com a redução da pressão e, consequentemente, da oferta de água, 30% dos imóveis de Arujá registraram aumento no consumo. Neste percentual, estão incluídas casas, indústrias e comércios. Dos 70% que conseguiram economizar, 48% receberam bonificação.

“Vamos conversar com a Prefeitura para ver como podemos colaborar ainda mais para superar esta crise”, ressaltou Dr. Wilson. Caroba também firmou compromisso de conversar com a Secretaria de Educação sobre formas de envolver as crianças neste processo. “A seca, de acordo com a Sabesp, é a maior dos últimos 85 anos. No entanto, a economia deve ser constante. A água é um bem finito e vale reforçarmos a campanha no sentido de melhorar a conscientização sobre o assunto”. 

De acordo com a assessoria de imprensa da Sabesp, o índice de perdas físicas de água está atualmente em 18,8% e a empresa continua a tomar uma série de medidas para diminui-lo. "Os técnicos percorreram mais de 1.640 metros de canos no município, utilizando uma sonda, a fim de identificar vazamentos”, explicou Dr. Wilson.

Ainda que não confirme o racionamento, a Sabesp reconhece que a redução da pressão pode ocasionar falta de água em pontos mais altos da cidade, como é o caso da Rua Tuim, em Arujá. Neste local, a solução está na instalação de um booster com capacidade para bombear a água. Além da localização geográfica, a rede hidráulica das residências ou caixas d’ água inadequadas podem provocar falhas de abastecimento.

Outro problema levantado pelos vereadores à Sabesp foi a questão do giro do hidrômetro em decorrência de ar. Muitos consumidores reclamam que o equipamento funciona mesmo quando não há água na torneira. Os técnicos informaram que o hidrômetro tem tecnologia adequada para identificar esta situação e impedir a medição indevida. Mas, caso o consumidor perceba esta situação, basta solicitar uma vistoria. “A Sabesp se colocou à disposição para verificar estes casos e corrigir o problema, se comprovado”, salientou Dr. Wilson. Em situações deste tipo, a verificação técnica é feita na residência do reclamante e de, pelo menos, seis vizinhos.

Os parlamentares tiveram a oportunidade de visitar a Estação de Tratamento de Água (ETA) e acompanhar cada detalhe do processo de purificação da água.

Arujá possui atualmente 25.333 consumidores registrados -  residenciais e não residenciais –e a redução de pressão ocorre diariamente das 15h às 4h.

Caça-fraude

A Sabesp mantém equipe caça-fraude para identificar ligações clandestinas de água. A prática é considerada crime e implica em quatro anos de reclusão e multa, se comprovada. Além das vistorias, a Sabesp conta com apoio da população para denúncias pelo 195 ou pelo Disque-Denúncia (181). Texto: Colaboração vereador Wilson Ferreira Silva.

 

 

 

 

Câmara de Arujá

Assessoria de Comunicação

imprensa@camaraaruja.sp.gov.br

4652-7015

Publicada em 26/2/2015

Foto: Assessoria Gabinete Dr.Wilson



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