03 de junho de 2019
Munição para GCM será comprada com recursos retirados da Secretaria de Finanças
Munição para GCM será comprada com recursos retirados da Secretaria de Finanças
Após receber duras críticas em Plenário, principalmente, do vereador Renato Bispo Caroba (PT), o prefeito José Luiz Monteiro (MDB) decidiu retirar recursos da Secretaria Municipal de Finanças – e não da Secretaria de Educação como previsto inicialmente – para viabilizar a compra de munição para a Guarda Civil Municipal (GCM). Com a alteração, que pôs fim à polêmica, o projeto de Lei nº 187/2019 foi aprovado por unanimidade em 1ª discussão e votação durante Sessão Ordinária de 29/5.
Caroba fez questão de ressaltar a mudança de posicionamento do Executivo, logo que o presidente da Casa, Reynaldo Gregório Junior (PTB), o Reynaldinho, abriu a etapa de discussão e deliberação da proposta. “Esse é aquele projeto destinado à compra de munição para a GCM. Graças a nossa denúncia, graças ao nosso questionamento, o prefeito recuou, provando que tinha de onde tirar dinheiro, e não precisava ser da Educação”, pontuou ao esclarecer: “Não sou contra a GCM. Já que decidiu armar a Guarda tem de comprar munição, mas não com dinheiro da Educação”. O vereador chamou a atenção para a situação, antes mesmo do projeto ser lido.
O alerta mobilizou os vereadores da Comissão Permanente de Segurança Pública da Casa, presidida pelo vereador Luiz Fernando Alves de Almeida (PSDB). “Ninguém é a favor de retirar recursos da Educação. Eu, Castelo Alemão e Ana Poli (membros da Comissão), analisando informações contidas no Portal de Transparência, protocolamos ofício indicando a dotação na qual haveria recursos. A sugestão foi acatada pelo Executivo”, relatou. Luiz Fernando ainda parabenizou Caroba por ter apontado o que descreveu como equívoco, “para dizer o mínimo”, cometido pelo governo, e esclareceu que a Câmara nunca não se posicionou contra a GCM.
“Desde o início, salientamos que havia recursos em outras pastas e trabalhamos em conjunto para sanar o problema”, explicou Edvaldo de Oliveira Paula (PSC), o Castelo Alemão. “Fiquei feliz em participar disso”, ressaltou.
O vereador Paulo Henrique Maiolino (PSB) fez coro aos colegas em apoio a Caroba e à atuação do Legislativo. “Ninguém é contra a GCM. Mas precisa ver de qual pasta, de qual orçamento vai tirar. Tem tanta pasta inoperante. Tem de tirar de onde dará menos problemas. Por isso, foi importante o Caroba ter se atentado a esse detalhe e não termos feito vista grossa”, afirmou.
Mais compreensivo com o Executivo, o vereador Edimar do Rosário (PRB), o Pastor Edimar de Jesus, disse que o prefeito foi “humilde” ao reconhecer o erro. “Não concordo com o vereador Caroba. Ele não recuou, apenas cometeu um erro”, minimizou.
A vereadora Cristiane Araújo Pedro (PSD), a Profª Cris do Barreto, destacou a importância do trabalho das Comissões no Legislativo. “Desde 2017 a Câmara vem corrigindo os erros do Executivo. Se não estivéssemos atentos, a situação da cidade estaria muito pior”, salientou ao criticar duramente o prefeito. “Não adiantar ser poliglota se não lê o que assina”.
O projeto ainda passará por 2ª discussão e votação no Plenário.
Câmara Municipal de Arujá
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Publicado em 03/06/2019
Texto: Silmara Helena
Fotos: Imprensa/CMA
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