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06 de setembro de 2018

O desolador quadro da Educação arujaense (Parte 3: Emília, Leika e Primavera)

O desolador quadro da Educação arujaense (Parte 3: Emília, Leika e Primavera)

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Escolas municipais da região do Jardim Leika, Primavera e Emília também padecem de problemas estruturais como outras já vistoriadas pela Comissão Permanente de Educação da Câmara de Arujá. Os vereadores Rogério Gonçalves Pereira (PSD), o Rogério da Padaria, e Luiz Fernando Alves de Almeida (PSDB), Presidente e Vice-Presidente, respectivamente, estiveram nas unidades no último dia 9/8 e puderam constatar a grave situação de alguns prédios. Infiltrações, falta de acessibilidade, inexistência de salas para professores e até alagamentos foram relatados por servidores durante a fiscalização.

Emeia XV Jardim Emília

A unidade atende 145 alunos com idade entre quatro e cinco anos em período parcial. O prédio, relativamente conservado, recebeu pintura há dois anos. Porém, não possui sala de professores e nem acessibilidade nos sanitários. Apesar de todas as salas de aula contarem com um aparelho de TV, na escola de educação infantil não há brinquedoteca. Em conversa com os vereadores, a diretora Maria Lúcia Conceição Magalhães demonstrou preocupação com uma fossa desativada localizada nas proximidades da área de serviço. Segundo ela, na Emeia XV o quadro de pessoal está completo.

Cecília Caraça – Jardim Leika

A Escola Municipal Cecília Caraça Mineiro Coutinho, localizada no Jardim Leika, é a que se encontra em situação mais crítica entre as escolas da região. Há infiltrações na despensa e no pátio, por conta de telhas quebradas, os toldos estão rasgados, não há sanitários no setor onde estão as salas de aula e em período chuvoso a unidade alaga. Sem sistema de drenagem, a água ainda invade a quadra, inviabilizando seu uso, e o estacionamento. Também há goteiras na Secretaria onde um balde fica estrategicamente posicionado. A Cecília Caraça sofreu de forma direta o brusco aumento populacional – e de demanda – causados pela construção e ocupação dos apartamentos da CDHU no Jardim Emília. Para acomodar os alunos, optou-se por improvisar uma sala de aula no espaço onde deveria funcionar a biblioteca. Apesar de contar com laboratório de ciência, o local é utilizado para depósito. Atualmente, 440 alunos com idade entre seis e dez anos frequentam a escola. A visita foi acompanhada pela secretária de escola, Karina Fernanda dos Santos Bittencourt.

CMEI Seiji Shigmatsu – Sítio dos Fernandes

A escola localizada no Sítio dos Fernandes tem previsão de ser ampliada com a construção de mais quatro salas de aula para atendimento em períodos integral e parcial. A obra, no entanto, não foi iniciada. Se concluída permitirá a matrícula de mais 60 alunos. Hoje, a unidade atende 106 crianças entre 12 meses e três anos e 11 meses. Segundo a diretora Nilda dos Santos Pereira da Silva, dos quatro ventiladores existentes, dois não funcionam. Na cozinha não há coifa e no verão os funcionários enfrentam o calor e a alta temperatura, que pode chegar a 50 graus. A despensa não é integrada à cozinha, obrigando as merendeiras a sair do local para repor os alimentos. O balcão utilizado para servir as refeições não é adaptado à altura das crianças. Faltam, pelo menos, quatro estagiários no quadro de pessoal.

CMEIA – Recanto Primavera

Na Cmeia do Recanto Primavera, o diretor Eduardo Oliveira Carvalho chamou a atenção para a situação do telhado do pátio da escola. Ele apontou a necessidade de reforma – devido a infiltrações – e revelou que em alguns casos a chuva molha as mesas, impedindo que as refeições sejam servidas às crianças ou que elas permaneçam no local durante o intervalo das aulas. Também há déficit de funcionários. Com 187 alunos, a unidade não possui coordenador pedagógico, nem vice-diretor (a). Há apenas um agente de apoio e um funcionário da frente de trabalho. A unidade não conta com sala de leitura e a cozinha funciona sem coifa. Segundo ele, a caixa d’água foi lavada, mas sem que houvesse o seu esvaziamento. Uma lixeira começou a ser construída, no entanto, não foi terminada, apesar dos pedidos feitos à Secretaria de Educação para retorno do funcionário responsável pelo serviço.

Ideb

Mesmo com todos os problemas identificados pelos vereadores nas escolas de Arujá, a cidade superou a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2017, alcançando os índices estipulados para 2019. O resultado foi divulgado na primeira semana de setembro deste ano.

 

 

Assessoria de Comunicação

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(11) 4652-7015

Texto: Silmara Helena

Fotos: Imprensa/CMA

06/09/2018



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