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Conheça Arujá

 

Breve histórico da cidade de Arujá

Arujá é uma antiga povoação situada a nordeste da Capital de São Paulo entre as serras da Cantareira, do Mar e do Itapeti, junto à Rodovia Presidente Dutra (BR-116) e às margens dos córregos Baquirivu-Mirim, afluente do Ribeirão Baquirivu e Arujá, que deu o nome à localidade. Arujá surgiu com um simples traçado de uma estrada vicinal, que saía da Praça da Sé, passava pelo Brás, Penha, Guarulhos, Bonsucesso, Arujá até chegar ao Rio de Janeiro.

O caminho era usado por tropeiros que se dispersavam pela floresta afora, sentido Vale do Paraíba – Rio de Janeiro. Conhecidos como “faisqueiros”, esses homens eram os responsáveis pelo contato com os índios, além de extraírem ouro do Rio Jaguari, levando-o para Bonsucesso e de lá para Guarulhos.

Arujá, no período anterior a 1700, exibia sua flora e fauna mantidas em seu habitat natural. Não havia nenhuma intervenção urbana, enquanto que seus caminhos serviam de artérias de seu sistema de habitação natural.

A descoberta do ouro foi o primeiro passo para o seu desenvolvimento. Em seguida veio também a extração de produtos vegetais como a madeira, em escala mais acentuada, que servia de fonte de energia industrial e doméstica para a cidade de São Paulo, em sua fase de urbanização.

A vila de Arujá teve origem com a capela do Senhor Bom Jesus, seu Padroeiro, construção iniciada em 1781 por José de Carvalho Pinto e concluída por seu irmão, o capitão João de Carvalho Pinto. Em 1852, Arujá passou a distrito do município de Mogi das Cruzes por Lei Provincial n° 4, de 08 de junho de 1852 e em 1944, foi transferido para o município de Santa Isabel pelo Decreto-lei Estadual nº 14334 de 30 de novembro de 1944.

A extração desordenada de produtos vegetais também trouxe problemas e contribuiu com a primeira devastação vegetal na região.

Conforme investigação, em vários pontos da mancha vegetal, existiam sulcos retangulares caracterizando grandes covas, conhecidas como “carvoeiras”.

Naquele período de povoamento, no trecho compreendido ao lado da Igreja Senhor Bom Jesus de Arujá, várias edificações surgiram às suas margens, permanecendo assim até a década de 50 do século XX, quando Arujá foi elevada à categoria de município, emancipando-se de Santa Isabel pela Lei Estadual nº 5285, de 18 de fevereiro de 1959. Sua instalação verificou-se no dia 1º de janeiro de 1960.

Assim na década de 50, surgiram os primeiros loteamentos na área central, que deram origem aos primeiros condomínios. Em 1974, a Prefeitura de Arujá informatiza-se. A expansão prosseguiu na década de 80. Outros empreendimentos envolveram a orla central da cidade tendendo para a direção norte e leste, sendo que esses loteamentos pertenciam à classe mais popular. Este avanço limitou-se no divisor de mananciais e nas superfícies íngremes, limitada esta orla por uma barreira física.

A partir dos anos 90, além do Centro Industrial, da arborização, dos clubes de lazer e esportes e de dois Golf Clubes, a cidade toma novo impulso com a implantação de novos condomínios horizontais, aumentando a qualidade de vida. Desde 19 de abril de 1985, Arujá adotou o codinome Cidade Natureza

 

Origem do nome da cidade – Arujá

Ao todo, sabe-se que a cidade teve cinco origens de seu nome, sendo elas:A primeira do Dr. João Mendes de Almeida, no seu Dicionário Geográfico da Província de São Paulo (1902), tem como certo que Arujá tem origem em “limo, lama, folhagem seca, detritos vegetais”.A segunda, do Prof. Afonso de Freitas que afirma em seu Dicionário dos Municípios do Estado de São Paulo (1985) que “Arujá é nome de um rio nascido na vila de Mogi das Cruzes”.A terceira, do Frei Francisco dos Prazeres Maranhão (1890), no seu Glossário de Palavras Indígenas, diz que Arujá significa “morada de sapos”, embora não exista nessa palavra referência a sapo.

 

A quarta, do padre Manoel da Fonseca, da Cia. de Jesus, no ano de 1752, escreve em seu livro Vida do venerável padre Bechior de Pontes, pág. 133: “ As serras de Arujá, onde parece que se foram os raios, e coriscos, como naquele lugar estivesse a oficina de Vulcano, mas com tal segurança vivem os índios naquele sítio debaixo da proteção de Nossa Senhora da Ajuda”. Os padres da Cia. de Jesus chamavam Arujá de “Serras dos Raios”. Por este motivo, Arujá não teve aldeia indígena, os índios habitavam em buracos feitos no chão para se protegerem dos raios.E a quinta e última interpretação, que prevaleceu como oficial, foi a de Teodoro Sampaio, em sua obra O Tupi na Geografia Nacional (1928), “abundantes de peixinhos barrigudinhos ou guarus”, o que pode ser cardumes de guarus ou “plena de barrigudinhos (peixes)”.

Formação Administrativa

Arujá torna-se distrito de Mogi das Cruzes pela Lei Provincial nº 4 de 8 de junho de 1852. Em 1938, o então distrito é transferido para o município de Santa Isabel por força do decreto estadual nº 9775 de 30 de novembro. Em 18 de fevereiro de 1959, Arujá é finalmente elevada à categoria de município, conforme Lei Estadual nº 5285.

Gentílico

  • Arujano
  • Arujaense

População idosa

O município de Arujá é considerado o melhor da Região do Alto Tietê em relação a qualidade de vida dos idosos, ocupando a 167º lugar do ranking estadual paulista. Os dados são do Índice Futuridade elaborado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados e pela Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social. O desenvolvimento dessa ferramenta teve a colaboração de um grupo consultivo formado por especialistas nas mais diversas áreas de atenção do idoso, que contribuíram para a elaboração de instrumentos para realizar ações voltadas aos idosos e sensibilização em relação ao processo de envelhecimento entre os paulistas.

 

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