Data: 13/10/2025

Processo: 21163/2025

Protocolo: 02853/2025

Situação: Lida

Regime: Ordinário

Quórum: Maioria simples

Classificação: Pesar

Autoria: Reynaldo Gregório Junior

Assunto: Moção de Pesar pelo falecimento do Senhor João Roberto Cardoso.

Justificativa: AUTORIA: VEREADOR REYNALDO GREGÓRIO JUNIOR REF: Moção de Pesar pelo falecimento do Senhor João Roberto Cardoso. Requeiro à Douta Mesa, após deliberação favorável do egrégio Plenário, que seja apresentada e conste nos anais desta Casa de Leis, a presente Moção de Pesar pelo falecimento do Senhor João Pedro Cardoso. Senhor João Roberto Cardoso, nascido em 26 de fevereiro de 1930, em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, aos 8 anos foi morar com um tio em seu sítio, em Santo Anastacio, para estudar. Com a chegada de um circo à cidade, João se encantou e passou a sonhar em ser trapezista. Ao se mudar para a Vila Mazzei, na zona norte da capital paulista, aos 12 anos, ele realizaria o sonho, encurtado devido a um acidente. Porém, trabalhando no serviço de alto-falante do circo, ele trocaria os picadeiros pelos microfones e, por meio de um colega na Aeronáutica, participou, participou de um teste para locutor na Rádio Cruzeiro do Sul. Mesmo se esquecendo do texto, foi aprovado. Era o início de uma carreira de sucesso por emissoras da capital e interior. A Rádio Difusora de Guarulhos estava em crise e ele foi chamado para salvá-la. Como tinha boa relação com artistas, estrelas como Nelson Gonçalves e duplas sertanejas participaram de eventos da emissora, expandindo seu alcance. João também prestava serviços como repórter policial do Jornal Última Hora, cobrindo ocorrências da Boca do Lixo, na área central. Conseguia informações de forma curiosa ao esconder um gravador dentro de uma caixa de sapatos. Na gráfica do diário de Samuel Wainer, aprendeu o ofício da diagramação com Francisco Cantero, o Paquito. A amizade faria os dois criarem vários jornais, como a Gazeta Penhense, que circula desde 1963. João também marcou presença nas telonas. O caso de amor com a sétima arte quando esteve no elenco do filme ¨A Herança do Padre José¨, aos 12 anos. Em 1971, ao produzir um documentário sobre o mundo rural, mudou-se para Arujá, na Grande São Paulo. O local indicado para as filmagens pertencia ao então prefeito. Na época, Arujá não possuía órgão próprio para publicação de notícias e atos da prefeitura. João então sugeriu ao chefe do Executivo a criação de um. Em julho, saia a primeira edição do Jornal de Arujá, o mais antigo veículo local. A publicação tornou-se um sucesso, com João do Jornal virando figura querida e respeitada. Seu legado foi conhecido em 1986, quando recebeu da Câmara Municipal de Arujá o título de cidadão Arujaense e Diploma de Honra ao Mérito e Voto de Congratulação ao Jornal de Arujá na pessoa de João Roberto Cardoso. No início de agosto, enquanto estava na casa de uma das filhas, em Guarulhos, sofreu uma queda. Dias depois, já no hospital, sofreu uma parada cardíaca, morrendo aos 95 anos no dia 03 de agosto. João Roberto era viúvo e deixa duas filhas, quatro netos e seis bisnetos. Temos, porém, a certeza de que Deus o tem em bom lugar. Sua partida deixa uma família enlutada, porém muito orgulhosa de sua história de vida. Esta Casa Legislativa presta essa singela homenagem póstuma a esta família a quem temos muito apreço, apresentando publicamente sentimentos de pesar aos familiares e rogando a Deus para que traga conforto a todos. Requeiro ainda que seja dada ciência deste singelo ato enviando-se cópia da presente a Família, a quem expressamos nossa sincera condolência e profundo respeito. Plenário Vereador João Godoy, 13 de outubro de 2025. DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE REYNALDO GREGÓRIO JUNIOR

Texto: Requeiro à Douta Mesa, após deliberação favorável do egrégio Plenário, que seja apresentada e conste nos anais desta Casa de Leis, a presente Moção de Pesar pelo falecimento do Senhor João Pedro Cardoso.