Os vereadores arujaenses aprovaram uma moção de repúdio (nº 74/2022) à empresa Neoenergia Elektro, responsável pela distribuição de energia elétrica no município.

Praticamente todos os vereadores subscreveram o documento cuja elaboração foi feita pelos parlamentares Vinícius Henrique Alberto Bernardo (Rede), o Vinícius Pateta, Reynaldo Gregório Junior (PTB), o Reynaldinho, José Genilson da Silva (PT), o Genilson Moto; Samoel Maia de Oliveira (Republicanos), o Pastor Samoel Maia; e Divinei da Silva (PL).

O presidente da Casa, Abel Franco Larini (PL), o Abelzinho, sugeriu a criação de uma comissão especial para ir a Brasília e buscar apoio de deputados federais para mediar a crise.

Falas

Um dos autores da propositura, o vereador Vinícius Henrique Alberto Bernardo (Rede), o Vinícius Pateta, avaliou que houve uma significativa piora no serviço prestado pela empresa neste ano de 2022.

O vereador Divinei Silva (PL) descreveu como “inadmissível” o que a Elektro tem feito com os munícipes, destacando que a empresa cobra preços abusivos por serviços como remoção de postes.

Roberto Daniel Duarte (PODE), o Renan de Arujá, destacou a demora de remoção dos postes pela empresa. “Isso quando a empresa vem”, ressalvou o parlamentar.

Reynaldo Gregório Junior (PTB), o Reynaldinho, um dos autores da propositura, convidou os colegas vereadores a subscreverem a moção. “Venham conosco fazer com que essa empresa respeite o contribuinte de nossa cidade”, disse o vereador, que relatou ligações de munícipes desesperados após mais de 30 horas sem energia elétrica.

José Genilson da Silva (PT), o Genilson Moto, criticou o descaso da Elektro. “A conta vem, vem alta, e se não pagar eles cortam a energia. Então têm a obrigação de melhorar o serviço”.

Cristiane Araújo Pedro de Oliveira (PSD), a Profª Cris do Barreto, classificou como um desserviço o trabalho prestado pela empresa e reforçou a importância de a moção também ser encaminhada à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

“Negligência e descaso” são as palavras que definem a empresa Elektro, segundo Paulo Henrique Maiolino (PSD), o Paulinho Maiolino. O parlamentar também pontuou não ser razoável uma empresa, que presta serviço em 223 municípios em SP, apresentar tantos problemas. O vereador ainda lembrou que a iluminação pública é fundamental para efetivar políticas de segurança pública.

Samoel Maia de Oliveira (Republicanos), o Pastor Samoel Maia, destacou que a distribuidora de energia não respeita os moradores.

Luiz Fernando Alves de Almeida (PSDB) ponderou que na Legislatura passada foram protocoladas duas moções de repúdio à empresa, o que não resultou em mudanças efetivas. O vereador propôs uma ação judicial contra a empresa, além de mobilizar as forças políticas contra a empresa.

João Luiz Soares destacou a importância de união e aprofundamento das ações contra a Elektro, com maior efetividade. “Nós deveríamos, sim, entrar com ações mais fortes contra a empresa, inclusive após consultar nosso Jurídico a esse respeito”, defendeu.

“Eu também não poderia deixar de falar sobre essa porcaria dessa empresa Neoenergia Elektro. Ela presta um péssimo serviço. Aliás, ela não presta um serviço algum a esta população”, protestou Abel Franco Larini (PL), o Abelzinho.

O vereador e presidente legislativo destacou que ele próprio sofreu durante o final de semana com o descaso da empresa, após ficar 21 horas sem energia elétrica por conta da queda de um galho sobre a fiação.

A íntegra dos pronunciamentos pode ser conferida no vídeo da 46ª Sessão Ordinária disponível no canal oficial do Legislativo no YouTube.