Agora é Lei: A praça pública, localizada na Avenida PL, passará a se chamar “Praça de Eventos Marcos Tomé de Araújo dos Santos”. A Lei Municipal nº 3611/23, que oficializada a denominação, foi sancionada e publicada no Diário Oficial de 29/11.

O projeto foi proposto pela vereadora Profª Cris do Barreto (PSD) e pelo vereador Reynaldinho (PTB) e aprovado pela Câmara.

“Eu quero que a família de Tomé se sinta abraçada e homenageada por mim e pela Cris com esse projeto”, disse Reynaldinho (PTB) em pronunciamento na Tribuna ao comentar o carinho especial que a vereadora tem pelos familiares de Tomé, seu ex-aluno.

Já a vereadora falou sobre os momentos de convívio com ele e da importância de manter viva a memória do jovem músico. “Queremos que, no futuro, todos vejam nome dele nessa Praça e saibam quem ele foi e o lindo legado de música e arte que deixou para nossa cidade”, salientou.

Homenageado

Marcos Tomé Araújo dos Santos nasceu em Arujá no dia 9 de agosto de 1996. Era filho de Celeste de Araújo e Edilson Batista dos Santos.

Estudou na Escola Estadual Dr. Washington Luiz Pereira de Souza e trabalhava no comércio desde os 13 anos de idade. Aos 17, começou a compor e expressar à sua paixão pelo rap. Integrou o coletivo de rap arujaense CLE Máfia e, ao lado de seu irmão Mathias MC, compôs canções como Capitães de Areia, Ladeira da Favela e Desencontros.

Aos 20 anos, descobriu uma leucemia e, inicialmente, recebeu um prognóstico de apenas 15 dias de vida. Decidiu lutar contra a doença se submetendo a tratamentos dolorosos, como a quimioterapia, e assim sobreviveu por mais dois anos.

Durante esse período, Tomé passou a ajudar pacientes oncológicos e tornou-se um militante em favor da doação de sangue e medula óssea. Ele mesmo conseguiu realizar o transplante de medula, graças a doação feita pelo irmão, Mathias.

Tomé também se casou e foi pai, além de ter conseguido realizar o sonho de produzir o clipe da música Capitães de Areia e compor várias canções.

Em 3 de dezembro de 2016, o jovem descobriu, ao fazer um exame de rotina, que o câncer havia retornado, de forma muito agressiva. Apesar de sua vontade de viver, não conseguiu vencer a batalha contra a doença e morreu 23 dias depois do diagnóstico.

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