Data: 31/05/2021

Processo: 18504/2021

Situação: Encaminhada

Regime: Ordinário

Quórum: Maioria simples

Classificação: Pesar

Autoria: Reynaldo Gregório Junior

Assunto: Moção de pesar pela perda da Senhora Luzinete Maria da Silva.

Justificativa: Essa Casa Legislativa presta essa singela homenagem póstuma a esta família a quem temos muito apreço, apresentando publicamente sentimentos de pesar aos familiares e rogamos que Deus traga conforto a todos. Requeiro ainda que seja dada ciência deste singelo ato enviando-se cópia da presente a Família de Dona Luzinete Maria da Silva, a quem expressamos nossa sincera condolência e profundo respeito.

Texto: Luzinete Maria da Silva, nasceu em nove de novembro de mil novecentos e cinquenta e oito, na cidade de Belo Jardim, no esta-do do Pernambuco, veio de uma família humilde, desde pequena ajudava seus pais a cuidar dos irmãos mais novos e a trazer ali-mento para casa. Aos nove anos começou a trabalhar para um casal como cozinhei-ra e babá, em troca recebia abrigo e comida, até seus quinze anos passou por várias casas sempre trabalhando como cozinheira. Com quinze anos conheceu Arlindo, onde veio a se casar logo de-pois aos dezesseis anos, no dia nove de janeiro de mil novecentos e setenta e cinco, no estado de Alagoas, na cidade de União dos Palmares, logo após o casamento eles se mudaram para São Paulo e passaram a residir no município de Santa Isabel, ainda aos de-zesseis anos, no ano de mil novecentos e setenta e cinco teve sua primeira filha Rosicler, no ano seguinte teve seu segundo filho Claudemir, nesta época trabalhavam como caseiros em sitio. Com os filhos pequenos começaram a construir suas raízes na ci-dade de Arujá, no ano de mil novecentos e oitenta e dois, compra-ram um terreno no bairro Chácara Copaco, já no ano de mil nove-centos e oitenta e quatro, Luzinete foi contratada pela Prefeitura de Arujá como merendeira da Escola São Bento e nesta escola foi onde seus filhos estudaram durante a infância. Na década de no-venta, foi transferida para a Escola do bairro Chácara Copaco. Em mil novecentos e noventa e cinco teve sua primeira neta, Jés-sica, e no ano dois mil a segunda neta, Maiara, ambas filhas de Rosicler. O ano de dois mil e um teve um final muito triste, pois no dia de-zenove de dezembro seu esposo Arlindo veio a falecer, após sofrer uma insuficiência respiratória aguda. Passado alguns anos, em especifico dois mil e quatro nasceu sua terceira neta, Beatriz, filha de Claudemir. Ao longo desses anos viveu a maior parte na escola que tanto amava, fazendo o que mais gostava, que era cozinhar para seus “filhos”, assim eram chamadas todas as crianças que ali estuda-vam. Outro local que Luzinete adorava estar, era na Igreja Assembleia de Deus, Ministério da Madureira, a qual se entregou para Jesus no ano de dois mil e sete, de tal forma que fazia o bem não apenas para as crianças da escola em si, mas sim para todos do bairro. No ano de dois mil e vinte mesmo sendo surpreendida pela Pan-demia mundial, não se deixou abater, manteve sempre um sorriso no rosto e procurou ajudar a todos que precisavam. No dia vinte e três de maio de dois mil e vinte e um, infelizmente Luzinete terminou sua jornada na terra, partindo após sofrer um infarto, deixou não só os filhos e netas, Luzinete deixou uma lição de generosidade e amor para todos que a conheceram. Uma guerreira que nos deixa seu exemplo de coragem, dignidade de fé. Sem medir esforços estava sempre pronta para ajudar o próximo com imensa alegria, o qual contagiava a todos a sua volta. Será eternamente lembrada por toda sua família, amigos e colegas. Essa Casa Legislativa presta essa singela homenagem póstuma a esta família a quem temos muito apreço, apresentando publicamente sentimentos de pesar aos familiares e rogamos que Deus traga conforto a todos. Requeiro ainda que seja dada ciência deste singelo ato enviando-se cópia da presente a Família de Dona Luzinete Maria da Silva, a quem expressamos nossa sincera condolência e profundo respeito.