Foi aprovado em 2ª discussão pelos parlamentares presentes na sessão do dia 24/4 o PL 177/2023, que denomina a EMEIA XII, localizada na Rua Serra de Pacatuba no Mirante, de EMEIA Professor Celso Barroso. A autoria do Projeto de Lei é do vereador Reynaldinho (PTB). A propositura segue para sanção do Executivo.

Em justificativa, Reynaldinho comentou que o prédio ainda não tem denominação e que a homenagem é justa para alguém que dedicou sua jornada para levar conhecimento às pessoas.

Nascido em Dois Córregos-SP em 1926, Celso foi o terceiro de sete irmãos de uma família com fortes laços com a educação. Sua mãe e cinco dos seus irmãos foram professores. Em 1947, se formou no Curso Normal, atual magistério, em Santa Rita do Passa Quatro, na mesma cidade em que se casou com Maria Aparecida Leme de Souza, em 1955.

Mudou-se para Arujá em 1962, ingressando na Escola Estadual Dr. Washington Luiz. Celso morou sozinho na pensão da Dona Belinha por três meses e retornou a Santa Rita do Passa Quatro para buscar sua esposa e seu filho, Celso Antonio Donizetti Barroso.

Durante sua carreira como professor, além de lecionar na Escola Washington Luiz, também deu aula na Escola Estadual Professor Esli Garcia Diniz, Escola Estadual Dr René de Oliveira Barbosa e na Escola Estadual Pastor Carlos Richard Strautmann, onde foi um dos professores presentes na inauguração da instituição de ensino. Foi professor em escolas na cidade Santa Isabel e no bairro Jardim Ercília, em Guarulhos.

Próximo da aposentadoria, deu aula para a 1ª à 4ª série, se aposentando em 1987. Além de Celso Antonio, o ex-professor foi pai das gêmeas Clara Rita e Clara Aparecida, ambas professoras. Junto com a esposa, criou Jaqueline Alves de Miranda como filha.

Morou por 58 anos em Arujá, até seu falecimento aos 94 anos, em 20 de dezembro de 2020, quando já tinha nove netos.

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