Com orientações principalmente sobre como manter a saúde mental durante a pandemia, o governo federal lançou a cartilha Cuidando da Saúde Mental e enfrentando a violência doméstica e familiar contra a mulher: Autocuidado e Autopreservação durante a pandemia da COVID-19.

O documento, elaborado pela Secretaria Especial de Políticas para Mulheres em conjunto com o Ministério dos Direitos Humanos, traz informações sobre a importância de se manter a rotina de cuidados com a casa, a saúde e o trabalho durante a pandemia.

Dados da ONU Mulheres apontam que são elas as mais afetadas pelos efeitos da “quarentena” porque tiveram aumentadas as tarefas em relação aos cuidados principalmente com os idosos e a educação das crianças.

Além disso, também estão sofrendo com aumento da violência de seus companheiros e o risco iminente de morte dentro de suas próprias casas.

Por conta disso, a cartilha traz dicas importantes sobre como identificar situações de violência, se precaver e denunciar.

O próprio Ministério reconhece o aumento significativo das denúncias e do feminicídio após início da pandemia da Covid-19.

Nos primeiros quatro meses de 2020, a Central de Atendimento à Mulher (180) identificou um crescimento de 14% nas denúncias se comparado ao mesmo período de 2019. Somente em abril os números foram 37,6% maiores que no ano anterior.

Em São Paulo, o aumento de feminicídios chegou a 46% na comparação de março de 2020 com março de 2019. No Acre, o aumento foi de 67% e, no Rio Grande do Norte, o número triplicou (Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2020).

A íntegra da cartilha está disponível no site do Governo Federal. Para ter acesso Mulheres e COVID-19

imprensa@camaraaruja.sp.gov.br

silmara@camaraaruja.sp.gov.br

(11) 4652-7015

Texto: Silmara Helena

Fotos: Imprensa/CMA

29/03/2021

17/01/2022

25/03/2021

25/03/2021

24/03/2021

23/03/2021

23/03/2021