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09 abril 2019
Câmara derruba projeto da Prefeitura para regular horário de funcionamento de adegas
Câmara derruba projeto da Prefeitura para regular horário de funcionamento de adegas
Os vereadores de Arujá derrubaram por 13 votos o projeto de Lei nº 146/2018 de autoria do Poder Executivo que visava a regulamentação do horário de funcionamento de adegas no município.
O Plenário da Câmara já havia aprovado, durante a Sessão de 13/3, um pedido de vistas formulado pelo vereador Renato Bispo Caroba (PT). “Uma coisa é fazer um projeto para ajudar a população, outra coisa é saber se o projeto é capaz de fazer isso”, pontuou Caroba em nova discussão. Para o vereador, o projeto proposto pela Prefeitura fere o princípio de isonomia ao se restringir a uma área de atuação – as adegas – e não a todos os estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas. “Não é uma política qualquer, é uma política de perseguição”, argumentou.
O vereador Rafael dos Santos Laranjeira (PSB), por sua vez, opinou que o projeto penaliza apenas um segmento. “Perturbação de sossego, no meu entendimento, é questão de segurança pública, não de proibir adegas”, disse.
“Entendo que você não pode restringir a venda em um tipo de comércio e permitir em outro. Quer combater o efeito da poluição sonora, do incentivo ao consumo de bebida alcoólica? Temos grande mercados que podem operar 24 horas, como fica?”, argumentou Edvaldo de Oliveira Paula (PSC), o Castelo Alemão.
O vereador Luiz Fernando Alves de Almeida (PSDB) trouxe outras ponderações. “Primeiro quero falar que o projeto é ruim, a redação é horrível. Eu não tenho como votar a favor de um projeto desses”, pontuou. “Tem que se fazer uma separação do que é a atividade econômica. Uma adega é uma distribuição de bebidas, não é para o consumo em si. Mas você pode abrir uma lanchonete e vender bebidas alcoólicas, como foi dito anteriormente”, diz o vereador tucano.
A vereadora Cristiane Araújo Pedro (PSD), a Profª Cris do Barreto, citou trecho do projeto que restringe o consumo de bebidas alcoólicas nas vias públicas em um raio de até 100 metros de distância. “Quer dizer que se o dono de uma casa vizinha fizer uma festa não pode beber?” questiona a vereadora. “Eu não entendi qual é o objetivo desse projeto, mas se era coibir a poluição sonora, não se encaixa a proposta”.
O vereador Edimar do Rosário (PRB), o Pastor Edimar de Jesus, não conseguir visualizar uma “robustez” do projeto para votá-lo. “Dá a conotação de penalizar um único segmento”.
Ana Cristina Poli (PR) opinou que o objetivo do projeto é resguardar a segurança na localidade, mas que o PL feria o princípio de isonomia. “Não dá para votar a favor da forma que o projeto se encontra”, disse.
Sendo rejeitado em Plenário, o projeto de Lei será arquivado, conforme determina o artigo nº 148 do Regimento Interno.
Câmara Municipal de Arujá
Assessoria de Comunicação
imprensa.camaraaruja@gmail.com
(11) 4652-7000 / 7067
Publicado em 08/04/2019
Texto: Renan Xavier
Fotos: Imprensa/CMA
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