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19 agosto 2015

Plenário aprova moção de autoria do vereador Gil do Gás em favor da revogação da taxa de luz

Plenário aprova moção de autoria do vereador Gil do Gás em favor da revogação da taxa de luz


A Câmara de Arujá quer a revogação da lei que criou a Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação Pública (CIP) no município, a conhecida taxa da luz. Na sessão ordinária de segunda-feira (17/8), o plenário da Casa aprovou uma moção de apelo (nº 197/2015), de autoria do vereador e vice-presidente do Legislativo, Gilberto Daniel (PRB), o Gil do Gás, que pede a suspensão definitiva da cobrança.

Gil do Gás argumenta na propositura que a taxa está “prejudicando as pessoas e tornou-se inviável para a população absorver mais esse custo”. Além disso, o parlamentar afirmou que a Lei “não trouxe os resultados esperados.”

A CIP voltou à pauta de debates depois de a bancada do PTB apresentar proposta de isenção de pagamento da "taxa da luz" para idosos e deficientes. Edvaldo de Oliveira Paula (PTB), o Castelo Alemão, co-autor da iniciativa, endureceu o discurso em tribuna e garantiu não votar mais projetos do Executivo, enquanto o prefeito Abel José Larini (PR) não retomar as conversas com os vereadores sobre a CIP. Na sessão de 10/8, ele já havia defendido a revogação da lei.

José Sidnei Schaide, o Cocera Cabelo, (sem partido) também deu apoio à iniciativa de Gil do Gás e reconheceu ter sido um erro a aprovação da cobrança. “Naquele momento eram R$ 2,80. Hoje, com os aumentos dos serviços percebemos que demos um tiro no próprio pé”, afirmou Cocera.

Sebastião Vieira de Lira (PSDC), o Paraíba Car, votou favorável à revogação e classificou a taxa de “injusta e ilegal”.

Odair Neris (PSB), o Mano’s, disse que a instituição da CIP não melhorou a qualidade dos serviços de iluminação prestados no município. “Moro em um bairro de 30 mil habitantes e estou desde o início de meu mandato aguardando a troca de uma luminária. Agora, estou sendo julgado por causa da aprovação da taxa. Gostaria que o prefeito viesse à Casa tratar desse assunto conosco”, reivindicou.

Rogério Gonçalves Pereira (PT), o Rogério da Padaria, cobrou a votação dos projetos de isenção. "Já desconfiava que não entrariam em pauta. Eles voltaram para o Jurídico e certamente terão parecer negativo", afirmou. O parlamentar disse também duvidar da revogação. "Bom esclarecer que não estamos votando a revogação. Isso depende do prefeito. E não acredito que fará". Tanto Rogério quanto Renato Bispo Caroba, também do PT, e Paraíba Car, votaram contra a instituição da CIP no ano passado.

Wilson Ferreira da Silva (PSB), o Dr. Wilson, também votou favorável à moção. Para ele, a cobrança somente deveria ter sido criada, após “esgotadas algumas ações de enxugamento da máquina”. "Da forma como está sendo cobrada, a taxa causa dano às famílias de baixa renda e também aos pequenos comerciantes e prestadores de serviços, como é o caso dos cabeleireiros”, explicou.

“Nunca acreditei que os recursos da CIP seriam utilizados para expansão da rede, pois contribuição somente pode ser destinada à manutenção”, disse Renato Caroba. Ele reforçou a afirmação dos colegas e disse “duvidar da revogação, pois o Executivo não abrirá mão de dinheiro”.

O presidente da Casa, Reynaldo Gregório Junior (PTB), o Reynaldinho, solicitará uma agenda com o prefeito para discutir a questão da CIP na Câmara. Ele também confirmou que os projetos de isenção foram de fato encaminhados à análise do departamento jurídico.

A moção foi subescrita por 13 vereadores. Estavam ausentes em plenário os parlamentares Jussival Marques de Souza (PMDB) e Márcio José de Oliveira (PROS), o Dr. Márcio.

 

 

 

 

Câmara de Arujá

Assessoria de Comunicação

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imprensa@camaraaruja.sp.gov.br

Publicada em 18/08/2015

 




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