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08 março 2017
Por iniciativa de Edimar de Jesus, plenário aprova instituição dos 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher
Por iniciativa de Edimar de Jesus, plenário aprova instituição dos 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher
Foi aprovado, em primeira discussão e votação, projeto de Lei Legislativo nº 012/2017, de autoria do vereador Edimar do Rosário (PRB), o Edimar de Jesus, que institui em Arujá os 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. A campanha, de iniciativa da Organização Nações Unidades (ONU), e que deverá ser incluída no Calendário de Festividades do Município, tem como objetivo fomentar o debate e a criação de políticas públicas focadas na eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres.
Os 16 dias englobam, no Brasil, o período de 20 de novembro - Dia da Consciência Negra - a 10 de dezembro – data em que o mundo relembra a instituição da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
“A verdade é que, infelizmente, milhares de mulheres sofrem todos os dias com abusos e maus tratos dentro de suas próprias residências, além de enfrentarem a discriminação no mercado de trabalho e na política”, salientou o vereador em sua justificativa.
Na sessão de segunda-feira (6/3) – que antecedeu o Dia Internacional da Mulher - os vereadores utilizaram a Tribuna para ressaltar a importância da data e parabenizar as mulheres.
No entanto, há pouco o que se comemorar, como bem lembrou a vereadora Ana Cristina Poli (PR), a Ana Poli. “A data é um marco. Sabemos que muitas coisas mudaram em relação aos direitos da mulher, como direito, mas não como de fato. A mulher ainda está sujeita à violência doméstica, a receber salário menor que dos homens, ainda que exerça a mesma função, e tem pouca participação na política”, apontou Ana.
Reportagem publicada na edição de 8/3 da Carta Capital reforça o discurso da parlamentar. O Brasil é um dos piores lugares do mundo para se nascer menina, afirma a matéria. Os indicadores do Mapa da Violência 2015 confirmam a triste realidade: o País ocupa o 5º lugar no ranking de assassinatos femininos no mundo; 13 feminicídios ocorrem todos os dias e 527 mil estupros são registrados ainda que esse número represente apenas 10% das ocorrências.
Das 15 cadeiras existentes na Câmara de Arujá, somente duas são ocupadas por mulheres. Além de Ana Poli, a professora Cristiane Araújo Pedro (PSD), a Cris do Barreto, foi eleita para a 14ª Legislatura.
Câmara de Arujá
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Publicado em 08/03/2017
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